QUEM DECIDE COISAS DEMAIS DECIDE MAL
É a ciência que diz: tomar diariamente muitas decisões (algumas supérfluas) é desperdiçar uma fonte limitada, sua energia mental.
Pode soar estranho, mas perder tempo decidindo o que comer no café da manhã ou que gravata usar prejudica, ao longo do dia, sua capacidade de decidir bem.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, segue essa recomendação: em entrevista recente à revista Vanity Fair, ele afirmou que só usa ternos da cor cinza ou azul, “porque tenho muitas outras decisões a tomar”.
Experimentos do professor Roy Baumeister, da Florida State University, foram os primeiros a mostrar que certos tipos de ações conscientes consomem a mesma “fonte de energia”, localizada numa parte do cérebro. Quando ela é sobrecarregada, reduz-se gradualmente nossa capacidade de claro arbítrio.
No livro A Mais Pura Verdade sobre a Desonestidade, Dan Ariely cita uma série de experimentos que concluem que um cérebro cansado nos torna mais propensos a comer junk food, mentir e perder o autocontrole.
A sugestão do professor Robert C. Pozen, da Escola de Negócios Harvard, é “rotinizar” a rotina: identifique aspectos da vida menores (escolher a gravata, comer doce ou fruta na sobremesa) e os inclua em um processo de decisão no “piloto automático”, economizando energia mental para as decisões realmente importantes.
Você não precisa chegar ao extremo de John, o personagem de Mickey Rourke em 9½ Semanas de Amor, cujo imenso armário era repleto de roupas todas iguais. Mas fixar certos aspectos da rotina poupará seu cérebro. Tedioso, mas produtivo.
Experimentos do professor Roy Baumeister, da Florida State University, foram os primeiros a mostrar que certos tipos de ações conscientes consomem a mesma “fonte de energia”, localizada numa parte do cérebro. Quando ela é sobrecarregada, reduz-se gradualmente nossa capacidade de claro arbítrio.
No livro A Mais Pura Verdade sobre a Desonestidade, Dan Ariely cita uma série de experimentos que concluem que um cérebro cansado nos torna mais propensos a comer junk food, mentir e perder o autocontrole.
A sugestão do professor Robert C. Pozen, da Escola de Negócios Harvard, é “rotinizar” a rotina: identifique aspectos da vida menores (escolher a gravata, comer doce ou fruta na sobremesa) e os inclua em um processo de decisão no “piloto automático”, economizando energia mental para as decisões realmente importantes.
Você não precisa chegar ao extremo de John, o personagem de Mickey Rourke em 9½ Semanas de Amor, cujo imenso armário era repleto de roupas todas iguais. Mas fixar certos aspectos da rotina poupará seu cérebro. Tedioso, mas produtivo.
Fonte: Época Negócios.
Nenhum comentário:
Postar um comentário